domingo, 20 de setembro de 2009

Evento em Santa Cruz, Califórnia


Por Ora Lee, tradução de Paulo Barata

Segunda-feira, 14 de setembro de 2009.
Em 1971, quando Maharaji chegou pela primeira vez nos Estados Unidos, alguns residentes de Santa Cruz convidaram-no para visitar aquela charmosa cidade à beira-mar. Mas ele foi para a vizinha, Carmel. Acerca de dois anos atrás, decidiram convidar Marahaji novamente. Procuraram locais adequados para o evento, enviaram um convite e ficaram esperando.
Ele quase foi em setembro de 2008, mas no último minuto não deu certo. A cidade escolhida, entretanto, foi San José. Compreendendo o desapontamento do grupo de Santa Cruz e também por causa de muitos serem idosos ou com problemas que os incapacitavam de viajar, Maharaji arranjou um ônibus com o fito de trazer 60 pessoas de Santa Cruz para San José. Essa consideração por parte de Maharaji os inspirou a renovarem seu compromisso e tentarem novamente.

Em vários locais começaram a ter reuniões semanais. E desta vez conseguiram um salão com capacidade para reunir 300 pessoas. Na segunda-feira, 24 de agosto de 2009, chegou a notícia de que Maharaji gostaria de ir, mas era necessário um salão maior.
No dia seguinte, terça-feira, encontraram o Civic Auditorium. Na quarta, ouviram as boas notícias que esperavam há muito tempo: “Isso foi maravilhoso. Maharaji amaria ir a Santa Cruz e estaria lá no dia 31 de agosto”.

Seria dali a cinco dias! Cinco dias para reunir as pessoas, organizar e instruir os voluntários sobre como preparar um evento, da melhor forma, para Maharaji e mais de dois mil convidados. Cinco dias para conseguir fundos para cobrir o evento (gratuito), convidar as pessoas, imprimir os tickets e providenciar uma miríade de pequenos detalhes.
Steve Booth, gerente de projeto, calmamente recordou o desafio assustador. “Todo mundo deu o passo em frente, sem hesitação ou dúvida. Esse evento nos uniu.”, Booth observou, “Isso nos permitiu participar de uma forma que não sabíamos mesmo de que éramos capazes. Se pudemos fazer isso com tão pouco tempo de aviso antecipado, nós podemos fazer qualquer coisa. Foi a mais bela experiência da minha vida”.


Não tendo nenhuma ideia de onde estava se metendo, Brianna Garcia corajosamente aceitou a função de aprendiz de gerente de ‘ushers’. “Eu fiquei extremamente sobrecarregada pela complexidade do serviço. Fiquei totalmente pelas tabelas. Quis me demitir, mas continuei porque todo mundo me tratava com muita dignidade, respeito e com um bocado de paciência. Eu sinto que é uma honra e um privilégio estar aqui.”


Depois de ajudar no lobby da segurança, na parte financeira e também nos tickets, Kenny Weiss concordou. "Tudo aconteceu suavemente e com muita qualidade. Ficamos todos bastante impressionados e estimulados por ele estar aqui. Se eu pudesse me sentir assim o tempo todo, nunca iria querer que isso terminasse. É uma maravilha."


Jeff Atkinson, o intermediário local, comentou: "Tudo se conjugou muito rapidamente. Foi impressionante ver o desenrolar da preparação. Eu ajudo a preparar eventos há 28 anos e nunca tinha trabalhado em um que se processasse tão suavemente. Todos cooperavam e se comunicavam. Até mesmo a direção do Civic Auditorium ficou impressionada”.


Antes de se darem conta, o evento já estava acontecendo. Uma das analogias feitas por Maharaji foi a de como seria receber 25.550 dólares. “Poderia parecer muito para alguém, mas se fosse tudo o que essa pessoa conseguisse ganhar pelo resto de sua vida, ela não iria muito longe”. Em seguida, explicou que, de acordo com os seus cálculos, 25.550 é o número de dias que uma pessoa completa ao viver 70 anos.


"Depois que eu me for", ele disse, " o sol continuará ainda a brilhar, os pássaros ainda cantarão, mas eu não estarei aqui para testemunhar, para desfrutar disso. Digo isso para você poder começar a enxergar a urgência, a preciosidade, o quão simples e o quanto é bonito. O que você quererá comprar com aquele dólar a cada dia? Eu? Eu quero comprar a mais verdadeira felicidade, a sinceridade que só um ser humano pode ter em relação ao infinito que reside dentro”. Se as conversas que decorreram em seguida servirem de indicação, essa analogia teve um grande impacto em muitos que estavam na plateia.


Publicado no www.wopg.org